Curiosidades
Após despontar como um dos principais cartões postais de Rondônia, a passarela do Novo Espaço Alternativo, em Porto Velho, concorrerá ao prêmio de melhor projeto de Arquitetura em uma das categorias da XXI Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito, no Equador. O evento ocorrerá de 19 a 23 de novembro, sendo considerado um dos mais importantes do continente americano. Participam da Bienal países das Américas Central, Latina, do Norte e do Sul.
A passarela é parte do projeto do Novo Espaço Alternativo, construído pelo governo de Rondônia, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos, ao longo da avenida Jorge Teixeira, com a extensão de 2,5 quilômetros, no trecho entre o Hospital de Base e o Aeroporto Governador Jorge Teixeira.
O arquiteto Lorenzo Max Gvozdanovic Villar, do DER, autor do projeto, foi quem o inscreveu na categoria Projeto Urbano e Design da Paisagem por entender que o Espaço Alternativo cumpriu seu papel social de espaço público ao agregar toda a comunidade de Porto Velho em torno dele. “É uma intervenção urbana de grande alcance onde a população despertou novamente seu orgulho para nossa terra de Rondônia, elevando sua auto estima e elegendo este espaço como representante do novo espírito da cidade”, afirmou.
Ainda conforme o arquiteto, o sucesso da passarela com a aceitação popular foi o maior incentivo para inscrevê-la na Bienal. Ressaltou que o ambiente é um dos principais pontos de encontro da cidade, no qual estima-se que cerca 50 mil pessoas visitam o local aos finais de semana para a prática de atividades esportivas, além de encontros, passeios e comemorações.
Para o diretor-geral do DER, Luiz Carlos Katatal, a Bienal será oportunidade de mostrar Rondônia para o mundo, em especial a cidade de Porto Velho. “Críticos de arquitetura, autores, profissionais e academias estarão analisando o projeto da passarela que atendeu as exigências dos organizadores do evento e ficará exposta ao universo da arquitetura americana.
Via: Rondoniagora
Arquitetura
O edifício mais alto do mundo, com 472 metros de altura, será construído próximo ao Central Park, em Nova York, nos Estados Unidos.
Com o nome Central Park Tower, o prédio projetado pelo escritório de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill Architecture e o interior por Rottet Studio terá vista para o famoso parque que inspira o seu nome.
As vendas das unidades foram anunciadas recentemente pela incorporadora Extell Development Company, responsável pela empreitada, e além das residências, o prédio terá espaços de lazer, uma loja Nordstrom de 29 700 m² e sete andares, onde também funcionará a sede da rede americana de lojas de departamento.
Arquitetura
Com o objetivo de criar uma "biblioteca pública" icônica do século 21 na cidade de Tóquio, no Japão e debater seu papel em uma "era digital", a a proposta Ever-fleeting Library, do estudante brasileiro Alexandre R. Biselli, foi premiada em primeiro lugar.
Na competição, a proposta deveria visar tornar-se uma solução para a vitalidade frequentemente questionada da biblioteca, melhorando e transformando suas capacidades como um "protótipo de compartilhamento de conhecimento que vai se tornar um modelo para as futuras bibliotecas do mundo.
Com a combinação de uma nova tecnologia em desenvolvimento – realidade virtual - e uma mais antiga - máquinas de livro all-in-one - a Ever-Fleeting Library é criada. Usando óculos de realidade virtual, uma biblioteca 3D fica disponível no andar mais baixo. Cada usuário, com algumas pesquisas correlacionadas online, pode ter sua biblioteca pessoal de acordo com seus próprios interesses. Cada nova pesquisa correlacionada transforma sua biblioteca inteira. Lá, o usuário pode visualizar livros virtuais 3D. Ao desejar um livro físico, o usuário pode comandar o servidor para imprimi-lo em uma das máquinas de livro, então simplesmente esperar que este deslize para baixo.
O restante do edifício compreende generosos espaços de leitura/trabalho, bancas de café e banheiros. Pessoas podem trazer seus dispositivos, trazer seus livros ou imprimi-los no local. Em outras palavras, a Ever-Fleeting-Library não tem acervo. Está em constante fluxo de pessoas e conhecimento.
Em seu tamanho frugal e aparência de brinquedo, o edifício é um ícone da engenhosidade do Japão. Seu funcionamento representa a disposição da cultura japonesa em aceitar e abraçar o novo.
Via: Archdaily
Fotografia
O Architectural Photography Awards, que premia as 20 melhores fotografias de arquitetura do ano em quatro categorias, divulgou sua lista de finalistas.
Royal Botanic Gardens, Reino Unido (Foto: Omer Kanipak)
Os trabalhos, que incluem desde séries sobre edifícios específicos até imagens mais abstratas, feitas com câmeras profissionais ou celulares, estão divididos em quatro categorias: exteriores, interiores, sentido do lugar e edifícios em uso. As imagens selecionadas serão exibidas no World Architecture Festival, em Amsterdã, de 28 a 30 de novembro, onde os visitantes poderão votar na vencedora. A votação pública para a categoria “celular” está aberta até 30 de novembro.
Auburn University, Auburn, Alabama, EUA (Foto: Brad Feinknopf)
Pavilhão Vantablack, Pyeongchang, Coreia do Sul (Foto: Laurian Ghinitoiu)
Long Museum em Xangai, China, por Atelier Deshaus (Foto: Pawel Paniczko)
Passagem de Hong Kong para Macau, por ECADI (Foto: Shao Feng)
Banco da Torre da China, Ningbo (Foto: He Zhenhuan)
Teto da estação de Liege-Guillemins na Bélgica, por Santiago Calatrava (Foto: Suraj Garg)
The Vortex, Bloomberg HQ, Londres, Reino Unido pela Foster + Partners (Foto: James Newton)
Central elétrica semi-abandonada em Kelenfold, Budapeste, Hungria (Foto: Roman Robroek
Nadadores na beira do rio em frente à construção de Raffles City Chongqing, China, por Sadfie Architects (Foto: Zhu Wenqiao)
Capela do litoral em Qinhuangdao, China, por arquitetos do vetor (Foto: Ai Qing)
A colmeia no Royal Botanic Gardens, Reino Unido (Foto: Jeff Eden)
Segundo a organização do evento, a edição de 2018 registrou um número recorde de participações, com fotografias de 47 países, incluindo o Reino Unido (28%), EUA (20%), Alemanha (6%) e China (5%).
Via: Casa Vogue
Restaurantes com uma Arquitetura Fascinante
Projetado para chamar a atenção com suas ousadas combinações de cores, o bar e restaurante Piraña, no bairro de Balham, ao sul de Londres, tem atmosfera casual, descontraída e retrô que relembram lanchonetes dos anos 50.
O exterior do espaço foi decorado com mosaicos azuis e brancos, estrutura de metal vermelha e letreiro em neon com o nome do restaurante.
No interior, a estética se dá com piso personalizado de terrazzo, micro mosaicos no bar e vermelho terroso nos estofados. O balcão, com vista para a cozinha, foi forrado com ripas de madeira.
Os móveis e acessórios do Piraña foram personalizados pelo estúdio de design Sella Concept.
Projeto: Estúdio de design Sella Concept
Fotos: (Nicholas Worley/divulgação)
Arquitetura
O cenário de aparente caos é frequente em grande parte dos centros urbanos mundiais. Nesse panorama, intervenções artísticas surgem como uma resposta à aparente desordem da vida nas cidades cosmopolitas e geram um novo olhar sobre a arquitetura local.
O artista Phillip K Smith III, por exemplo, instalou luzes coloridas no perímetro da ponte Detroit Skybridge, que foi desenha por Gio Rossetti, do escritório Rossetti Architects, em 1976, para conectar o 16º andar do Guardian Building com o seu respectivo no One Woodward.
A estética da estrutura de 30 metros de comprimento foi baseada no modernismo e contém apenas concreto e janelas de vidro, formando uma verdadeira concha que parece flutuar sobre a cidade.
A intervenção do artista envolve luzes de LED instaladas por trás de painéis translúcidos, fazendo com que as cores de diferentes tons e em intensidades brilhem variadas. como blocos cromáticos, sem "espalhar" para os lados. A mudança das cores é controlada por meio de um sistema que forma padrões, dando a sensação que os blocos coloridos se movem ou caminham pelo perímetro da ponte.
É nítida a importância desse recurso para a valorização da paisagem urbana e a qualidade de vida. O resultado é maravilhoso!
Dica
Para entrar no clima do final de semana, selecionamos algumas lindas vinícolas ao redor do mundo que apostam em design para acomodar essa bebida deliciosa!
Na pequena cidade espanhola de El Ciego_ perto de Laguardia_ em Rioja, a Bodega Marqués de riscal fez uma revolução no design das vinícolas do país. Depois de gastar 60 milhões de euros para remodelar as suas instalações com o famoso arquiteto canadense Frank O. Gehry (do museu Guggenheim de Bilbao), a vinícola se converteu em um ícone, inclusive fora da Espanha. Com tons que lembram o vinho tinto, branco e rosé (lilás, dourado e rosa), a vinícola integra um complexo chamado Cidade do Vinho, que inclui um spa de vinhoterapia, um restaurante estrelado Michelin e um hotel.
Localizada entre as colinas irregulares da região de San Casciano Val di Pesa, em Firenze na Itália, o projeto arquitetônico da vinícola realizado pelo escritório de arquitetura Archea Associati, se integra de maneira harmônica a paisagem da toscana gerando um baixo impacto visual e ambiental no local.
A Bodega Icono é uma extraordinária e imponente construção no Vale de Aconcágua. Com todo seu design arrojado, também é um bastião da sustentabilidade. Construída com a máxima tecnologia, incorpora os conceitos de sustentabilidade, com fluxo gravitacional, uso de energia geotérmica – do solo – para manter a temperatura constante, além de painéis solares para geração de energia.
Esculpida pelas mãos habilidosas da arquiteta Vanja Hertcert, a Luiz Argenta, vinícola situada no coração de Flores da Cunha – cidade gaúcha que detém o título de maior produtora de vinhos do Brasil, está ancorada em um morro típico da região do Alto dos Monte e encanta por sua beleza. Guiada pelos princípios da legítima arquitetura modernista brasileira, racional e funcional, com formas geométricas definidas, quase sem ornamentos e divisórias. “A arquitetura cria identidade. O espaço cria uma imagem com significado. E é isso que buscamos para a vinícola Luiz Argenta”, afirma Vanja. Afora as linhas arrojadas do estilo arquitetônico adotado, cujo ícone máximo é a cidade de Brasília, a inspiração também veio das modernas vinícolas espanholas, da região de Rioja, em especial as bodegas Baigorri, Juan Alcorta e Ysios.
Embora a qualidade do vinho seja indiscutivelmente mais importante do que a estética da vinícola onde foi feito, cada vez mais produtores exercitam suas habilidades de designs para criar edifícios inovadores, modernos e impressionantes nas vinícolas. Esse novo conceito de vinícola art, além da estética, traz muitos benefícios ambientais e econômicos e são ótimos roteiros de viagem. Na maioria deles é possível reservar uma data para fazer degustação dos vinhos produzidos. Que tal?
Museu
A Escócia acaba de ganhar seu primeiro museu de design, o V & A Dundee, inaugurado no último sábado (15.09). Projetado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, o edifício possui forma e fachada únicas, tudo criado em 3D.
A ideia de Kuma foi a de espelhar a aparência de um penhasco escocês, algo como falésias recortadas.
As paredes curvas são feitas de 2.500 painéis de pedra individuais, cada uma pesando 3.000 kg (o que totaliza cerca de 8 milhões de toneladas de parede).
Localizado ao longo do rio Tay, na cidade escocesa de Dundee, o novo museu Victoria & Albert (V & A) parece ter sido retirado da água pelo próprio Kuma, que venceu a competição para projetar o museu em 2010.
Repost via: Site RG
Revestimentos
Quem também adora cores claras com tijolinhos brancos? Confira nossa seleção de inspirações:
Projeto: Voa Arquitetura
Foto: Rafael Renzo
Projeto: Bossa Arquitetura
Foto: Instagram/Reprodução
Foto: Instagram/Reprodução
Foto: Instagram/Reprodução
Projeto: Bianchi & Lima Arquitetura
Foto: Instagram/Reprodução
Arquitetura
Recém-inaugurada, a Tableau, em Copenhagen, é uma floricultura bem diferente das lojas de flores tradicionais. Projetada por David Thulstrup usa artifícios da arquitetura do espaço para dispor as plantas e arranjos como se fossem verdadeiras obras de arte.
O ponto de partida para o arquiteto foi compreender as plantas como mais um material a ser trabalhado, assim como o concreto ou o vidro. Dessa forma, foi possível elaborar uma dinâmica de interiores que usasse as peças criadas por ele como pano de fundo para a organicidade de cada espécie e arranjo, que se destacam sem muito esforço. "Era importante criar uma plataforma na qual as flores pudessem brilhar e se destacar", explica ele.
O único pedido do cliente, Julius Værnes Iversen, era a ideia de colocar "pódios" para apoiar vasos e plantas de corte. "A geometria e os materiais frios das colunas, juntamente com o piso azul de vinil fazem o perfeito contraste com a exibição das plantas", completa o arquiteto. A Tableau fica dentro de um prédio do séc. 19, que teve sua estrutura anterior despida para que o concreto ficasse aparente.
Via: Casa Vogue