Arquitetura
A antiga morada de uma cultuada cantora de fados portuguesa, que morreu aos 26 anos, tornou-se um moderno centro cultural nas mãos do arquiteto José Adrião, em Lisboa.
Localizado no tradicional bairro Mouraria, o lugar transformou-se em um edifício destinado às apresentações da típica música portuguesa. Por ser uma casa histórica, a restauração foi o caminho escolhido, embora o projeto de reforma tenha trazido novos ares para o lugar.
Para adequá-lo às novas necessidades que o centro cultural demandava, o arquiteto optou por demolir o interior e preservar o exterior, mantendo as principais características do imóvel.
No primeiro nível é possível encontrar o café e o restaurante, o espaço mais movimentado da Casa da Severa, como o centro cultural foi batizado. Grandes janelas também garantem a conexão do interior com o espaço público e convida a população a entrar.
No verão as apresentações também são realizadas no patamar superior, na entrada da casa, que funciona como um palco aberto à praça, localizada em frente ao centro cultural.
No térreo estão os ambientes funcionais, como cozinha, banheiros e áreas técnicas. Já, nos outros andares, ficam as salas de apresentações. Por isso, um elevador garante o acesso de pessoas com mobilidade reduzida a todos os ambientes da charmosa Casa da Severa.
Fotos: Hugo Santos Silva / Divulgação