Sustentabilidade
Além de exuberantes, os jardins verticais têm se mostrado uma ótima maneira de abandonar medidas não sustentáveis de refrigeração, como a utilização do ar-condicionado: a sua implantação pode, por exemplo, diminuir a temperatura de um ambiente em até 30%.
As grandes cidades pedem mudanças em seus edifícios e a boa notícia é que isso já está acontecendo!
Grupos de pesquisa na Espanha e na Inglaterra estão empenhados em disseminar materiais de construção biorreceptivos, capazes de receber e estimular o crescimento de musgos, microalgas e fungos liquenizados em seus interiores, transformando qualquer estrutura em um jardim vertical.
A ideia é aproveitar e integrar a função desses seres vivos como filtros naturais do CO2 e controladores térmicos nas construções urbanas.
O concreto verde é a combinação de um material composto de fosfato de magnésio, o MPC, usado em reparos estruturais de edifícios por secar rapidamente, e o concreto tradicional de cimento, com o diferencial de ser tratado com CO2 em um ambiente controlado com 65% de umidade relativa do ar.
Essa composição é feita para deixar o concreto verde menos ácido, o que acelera o crescimento dos musgos, líquens e fungos.
O laboratório inglês BiotA Lab de pesquisas voltadas a arquitetura, biologia e engenharia da University College London, está trabalhando no conceito de materiais biorreceptivos.
A proposta, além de ser mais barata a longo prazo, é uma resposta para a demanda crescente nas cidades por mais verde e qualidade de vida no contexto do combate à poluição e às mudanças climáticas.
Imagens: Reprodução / Divulgação.