Iluminação
Uma lâmpada dentro de outra lâmpada? Na verdade, a criação mais famosa de Ingo Maurer é uma peça simples, onde a lâmpada é contida por um formato de lâmpada, deixando a peça ser aquilo o que ela exatamente é: uma lâmpada.
Ingo, filho de um pescador, nasceu e cresceu em uma ilha no sul da Alemanha e quando começou a projetar luminárias, em 1966, seus pensamentos imediatamente focaram na beleza singela da lâmpada. Em sua mente, a lâmpada, invenção de Thomas Edison, é a mais importante dos últimos tempos. A Bulb foi a primeira de suas criações, uma prova da visão desse artista, um dos mais criativos designers de iluminação de todo o mundo, premiado dezenas de vezes pelos mais diversos projetos.
Durante uma noite de calor, em 1965, o designer já estava deitado em sua cama quando teve o insight. Uma única lâmpada nua estava pendurada no teto, e ele ficou encantado. Foi daí que veio a inspiração para uma luminária simples, singela, nada além de uma lâmpada, que hoje, faz parte do acervo permanente do MoMA, em Nova York.
A ideia surgiu em 1965, mas foi só em 1966 que Maurer passou a se dedicar ao design. Depois de Bulb, Bulb Clear e Giant Bulb (todas criadas em 1966), surgiram. No Fuss veio em 1969, e Bulb Bulb em 1981, todas testemunhas da tendência na arte moderna de estetizar objetos do dia a dia.
A Bulb é feita de vidro cristal soprado e um soquete cromado que contém uma lâmpada convencional.
Muitas vezes, a beleza mora na simplicidade!